Para prevenir fraudes em processos de onboarding, é preciso combinar a captura de foto com prova de vida e Face Match.
Por mais importante que seja, a tecnologia de prova de vida por si só atua apenas para assegurar que a pessoa que está em frente à câmera está viva. Em outras palavras, diz respeito à capacidade de uma máquina determinar se determinada interface está interagindo com uma pessoa ou com uma outra máquina.
Por outro lado, a tecnologia de Face Match é eficaz para verificar se um documento é, de fato, da pessoa que diz ser. Ou seja, faz a comparação automática da face registrada na selfie com a foto da pessoa no documento.
Neste blog, explicamos melhor como essa tecnologia ajuda na identificação de usuários e como você pode evoluir ainda mais na prevenção de fraudes.
Siga a leitura para saber mais!
Afinal, o que é Face Match?
Face Match nada mais é do que o “cara, crachá” aplicado ao processo de onboarding digital.
No cenário ideal, a pessoa faz a prova de vida enviando uma foto em alta qualidade do seu documento, tanto da frente quanto do verso, e faz uma selfie com prova de vida mais o Face Match.
De forma automática, o sistema compara a selfie com a foto do documento da pessoa e diz se é ou não o mesmo indivíduo.
Assim, o Face Match ajuda a evitar que um usuário qualquer capture uma foto com o documento de outra pessoa na hora de fazer o cadastro no seu sistema.
E por que isso é útil? Porque não precisa passar por uma verificação manual na mesa de operações das empresas depois que o documento entra.
Além de ser muito mais seguro por ter menos chance de falha humana, o Face Match automático com a prova de vida já na hora do cadastro traz muito mais agilidade para os seus processos, o que também implica em mais qualidade e redução de custos.
SAIBA MAIS: Qual é a diferença entre Facematch, Prova de Vida, Biometria Facial e Autenticação Facial?
A importância de combinar soluções
Em resumo, vimos até aqui que a prova de vida é a ação de capturar uma foto buscando garantir que aquela pessoa que está ali é ela mesma e não está burlando o sistema com uma foto de foto ou com um vídeo de celular.
Também vimos que o Face Match vai fazer, automaticamente, a comparação da foto do documento com a selfie. Assim, concluímos que, se você tiver essas tecnologias no seu sistema de onboarding, certamente vai ter um processo muito mais seguro e confiável.
Entretanto, tudo isso que citamos até então comprova somente que a pessoa está viva e que ela mesma está mandando o documento.
Caso o documento tenha sido adulterado, será necessário contar com outro tipo de verificação para fazer essa descoberta, pois uma das fraudes mais comuns é usar o documento original com montagem de foto.
Vamos para um exemplo prático
Digamos que a Maria, nossa personagem, esteja com o CPF impedido e que deseje receber aprovação de crédito em uma instituição financeira.
Ela consegue um documento de CNH na internet e resolve fazer uma montagem, colocando a foto dela no lugar da foto original para se apropriar do CPF da vítima.
Então, ela usa esse documento adulterado para se cadastrar no onboarding da instituição-alvo, que já adotou as melhores medidas de segurança no onboarding: automatizou o processo e o sistema utiliza prova de vida com Face Match.
A pergunta é: será que esse documento adulterado vai ser aprovado?
A resposta é sim, porque todos os processos citados anteriormente, por mais seguros que sejam, não verificam a veracidade do documento.
Em outras palavras, a CNH que a nossa personagem fraudou será aprovada porque ela de fato estava na frente do celular fazendo a prova de vida e porque o Face Match reconhece a face da selfie como a face que está na foto do documento, já que as duas imagens são, realmente, da mesma pessoa.
O que precisa ficar claro?
Com base no exemplo prático que acabamos de ver, é preciso ficar claro que:
- Somente o Face Match não garante a autenticidade do documento;
- O Face Match apenas confirma que a pessoa que fez a prova de vida é a mesma pessoa na foto do documento.
Para verificar a autenticidade do documento, seria necessário associar a automação no onboarding a uma tecnologia que vincula a face ao CPF, ou seja, a solução de biometria facial.
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